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    As cavernas paulistas têm grande variedade de formações rochosas e também de profundidade. Há ainda cavidades de grandes dimensões em rochas não calcárias, como é o caso da Gruta do Riacho Subterrâneo, localizada no Casarão de Itu.

    São Paulo foi considerado o segundo estado do país com o maior número de cavernas. De acordo com o cadastro nacional da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), o patrimônio de cavernas paulista representa 12,5% de todas do Brasil, perdendo apenas para Minas Gerais em números de sítios.

    São 718 sítios espeleológicos cadastrados, e desse total, 441 ficam no município de Iporanga e outras 80 em Apiaí, o que faz do Petar a área com maior concentração de cavernas no país.

    O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) é considerado uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo. Abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas.É considerado hoje um patrimônio da humanidade, reconhecido pela UNESCO.

    Variedade de formações rochosas

    As cavernas paulistas têm grande variedade de formações rochosas e também de profundidade. A Casa da Pedra, no Petar, tem pórtico de entrada de 215 m, o maior do mundo, e cavernas com grande profundidade, como Abismo do Juvenal, com 241 m de desnível. 

    Há ainda cavidades de grandes dimensões em rochas não calcárias. Entre elas, a Gruta, em Itu. Com cerca de 1.250 m, é a maior caverna em granito do país e uma das maiores do mundo. Ela fica localizada no Camping Casarão de Itu.

    1° no ranking estadual

    De acordo com os Cadastros Brasileiros de Cavernas e rankings mundiais de desenvolvimentos, é possível afirmar que a Gruta do Riacho Subterrâneo, localizada no Camping Casarão de Itu, ocupa a 1ª posição do Brasil, América do Sul e Hemisfério Sul e já se encontra entre as seis maiores cavernas em granito do mundo.

    Segundo estudos feitos até maio de 2011, a linha de trena soma 1.850 m, resultando em 1.415 m de desenvolvimento linear e 1.249 metros de projeção horizontal.

    Há uma grande variedade de espeleotemas – depósitos de minerais precipitados nas paredes, piso, teto das cavernas – e uma notável diversidade de fauna. Já foram registradas cerca de 100 espécies – todas invertebrados – vivendo nessas grutas.

    O entorno das grutas compreende um cenário geo-ecológico dos mais relevantes e diversos do mundo. Cercada por ecossistemas de cerrados, de cactáceas, mata de encosta e de fundo de vale.

    A Gruta do Riacho Subterrâneo leva esse nome porque é abrigada pela Gruta da Pedra Asa Delta, de dimensões igualmente incríveis.

    Gruta da Pedra Asa Delta

    A Gruta da Pedra Asa Delta está inserida na parte superior do mesmo maciço granítico que abriga a Gruta do Riacho Subterrâneo, possuindo projeção horizontal de 58 m, desenvolvimento linear de 62 m e desnível de 8 m. Essa gruta impressiona pelas suas grandes dimensões, característica não muito frequente em cavernas de granito.

    As grutas não estão abertas a visitação pública, somente especialistas e estudiosos podem visitar essa área, desde que munidos de equipamentos de segurança, como capacetes e lanternas.O Grupo Pierre Martin de Espeleologia – GPME – é a equipe que realiza os estudos e mapeamento nas grutas e cavernas do Camping Casarão de Itu.